terça-feira, 19 de março de 2013

Conheça a História do Papa Francisco

Argentino costuma apoiar programas sociais e desafiar publicamente políticas de livre mercado

    O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, 76, arcebispo de Buenos Aires, é o novo papa. Ele escolheu o nome de Francisco. O papa Francisco é o primeiro latino-americano da história. Foi a primeira vez que o seu cargo foi entregue a um membro da Sociedade de Jesus.

    Argentino costuma apoiar programas sociais e desafiar publicamente políticas de livre mercado.

Na Argentina, Bergoglio é conhecido pelo conservadorismo e pela batalha contra o kirchnerismo. O prelado também é reconhecido por ser um intenso defensor da ajuda aos pobres.

    Embora se mostre preocupado com a população de baixa renda, o papa não é adepto da Teologia da Libertação, corrente prestigiada na Igreja brasileira que, com base em ideias marxistas, defende que o clero atue prioritariamente servindo os mais pobres.

    O conservadorismo do novo papa é conhecido por declarações contra o aborto e a eutanásia. Além disso, embora ressalte que homossexuais merecem respeito, Bergoglio é contra o casamento gay.

    O jesuíta nasceu na capital argentina e, depois de cursar o seminário no bairro Villa Devoto, entrou para a Sociedade de Jesus, aos 19 anos, em 1958. Foi ordenado padre pelos jesuítas um ano depois, quando estudava teologia e filosofia na Faculdade de San Miguel.

    Chefe da arquidiocese de Buenos Aires

    A partir de 1980, foi reitor da faculdade de San Miguel, cargo que ocupou por seis anos. O papa obteve o título de doutor na Alemanha. Em 1992, foi nomeado bispo e elevado a arcebispo em 1997, passando a chefiar a arquidiocese de Buenos Aires desde então. O argentino ingressou no Colégio de Cardeais em 2001.

    Na Santa Sé, participava de diversos dicastérios: era membro da Congregação para o Culto Divino e para a Disciplina dos Sacramentos, da Congregação para o Clero e da Congregação para os Institutos da Vida Consagrada e das Sociedades da Vida Apostólica, além do Conselho Pontifício para a Família e da Comissão Pontifícia para a América Latina.

    Ele era considerado "papável" desde o conclave que elegeu o alemão Bento XVI para suceder o polonês João Paulo II, em 2005. Com a renúncia do primeiro, o nome do arcebispo de Buenos Aires voltou a ficar entre os mais cotados ao posto de papa.

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